Uma confeiteira, relata que foi alvo de ofensas e discriminação de uma cliente.
A mulher desprezou o trabalho da moça e a discriminou por ser de Ceilândia no Distrito Federal. E as palavras da cliente foram: “Deixa de ser incompetente, guria. Tu só ‘tem’ status, acha que é status, uma ceilandense. Se você fosse boa, procurava colocar seu atelier em um lugar melhor, dona ceilandense”.
Segundo a confeiteira, a cliente havia pedido um bolo de dois andares e ela disse que não fazia esse tipo de trabalho, indicando assim dois bolos em boleiras diferentes, sendo isso combinado entre elas. No dia discussão, a cliente então disse que queria um bolo apenas de dois andares. A profissional então pediu que a cliente trouxesse duas boleiras, pois a entrega seria de dois bolos separados como combinado. A cliente então se enfureceu e começou a gritar com a confeiteira, dizendo que ela era incompetente, que estava estragando o dia dela e que iria processar a profissional.
A confeiteira ofereceu o dinheiro de volta da encomenda, mas a cliente não aceitou e começou a dizer que a mesma não valia nada, xingando ela de vários nomes. Por fim a cliente aceitou receber a quantia de volta, porém continuou a ofender a profissional. Confira abaixo a fala completa da cliente:
“Eu tenho que procurar pessoas profissionais, pessoas competentes... Pessoas que se dizem confeiteiras e não sabem fazer um bolo de andar. Sabe o que você sabe fazer? Potinho, porque você joga no potinho, você não precisa ter a dedicação e ainda, se diz que dá curso, me poupe, minha filha, vai catar coquinho! Ainda bem que o outros mesmo queimam você e eu já sei por que, tu não vale nada. Boleira de pote? Boleirinha de pote, só sabe fazer potinho, tadinha, ‘ainda dou curso”, boleira de pote deixa de ser incompetente, guria, tu só ‘tem’ status, achar que é status, uma ceilandense, se você fosse boa, procurava colocar seu atelie em um lugar melhor, dona ceilandense”
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